A região Centro-Oeste tem sua economia baseada no setor da agricultura. Há outros também, como: o extrativismo mineral e vegetal, a indústria, etc. O Produto Interno Bruto (PIB) da região é de cerca de R$ 279 bilhões, isso, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No segmento da agricultura há o cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz. Além disso, os grãos que eram plantados nas regiões sul e sudeste também vêm para o Centro-Oeste, que são o café, o trigo e a soja.

Goiás 

A pecuária é outro setor da economia que é bastante promissor, principalmente na produção da carne bovina. A criação de gado recompensa o Goiás com o terceiro maior rebanho de gado do Brasil. Além da produção de carne, o estado lucra com leite, couro, lã e pele.

No setor primário, no estado de Goiás, por exemplo, a agropecuária é a principal atividade econômica do local. Embora o cerrado não seja o melhor pasto para o gado, a parte sul de Goiás se mostra bem promissora nesse ramo. Em contrapartida, o solo e a abundância dos recursos naturais da região ajudam no segmento da agricultura. A indústria e o comércio atuam juntamente com a produção de alimentos da terra. Após a implantação de agroindústrias na região, Goiás se tornou um dos principais produtores de tomate. Além disso, vale lembrar que o estado da região Centro-Oeste produz, em grandes quantidades, o arroz, o café, o algodão, o feijão, o milho, a cana-de-açúcar, o sorgo, o trigo, o alho, o girassol, o tomate, dentre outros.

Um dado curioso é que, no ano de 2009, o estado de Goiás produziu 680 mil toneladas de tomate, o equivalente a 22% da safra brasileira. O Produto Interno Bruto (PIB) do Goiás é equivalente a cerca de R$ 65 milhões. O motivo da exploração das terras goianas pelos bandeirantes foi a sua riqueza. Até hoje, o estado de Goiás apresenta essa abundância. O solo é rico em níquel, calcário, fosfato e manganês, bem como ouro, cianeto, esmeralda, nióbio e outros. Essa variedade de elementos gera outra atividade econômica, não tão forte quanto à agricultura e pecuária, que é o extrativismo mineral e vegetal.

O estado atua no setor secundário por meio das indústrias. As multinacionais têm tomado o espaço econômico e, com isso, têm fortalecido a economia da região Centro-Oeste. Indústrias como a Mitsubishi, Hyundai e Suzuki Motors. No terceiro setor, a área de turismo é a que se destaca, pois Goiás possui belas paisagens, ainda não tocadas, bem como suas tradicionais cidades turísticas e festas. Como, por exemplo, a Festa do Divino de Pirenópolis.

Mato Grosso

Na economia mato-grossense, a agricultura e a pecuária se sobressaem. A agricultura com a exportação de grãos. A soja é o principal cultivo e produto das exportações. Na época colonial, os principais produtos agrícolas eram a cana-de-açúcar, a erva-mate, a poaia e a borracha. A criação de gados era outra comum do período.

Hoje, focado na questão da exportação de grãos, Mato Grosso possui oito municípios no ranking dos dez mais ricos. São responsáveis por 65% das exportações da região Centro-Oeste. No país, é o segundo maior exportador de grãos.

Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul se encontra em excelente posição, se considerarmos as relações comerciais. Faz fronteira com outros países e com grandes centros comerciais como São Paulo, Paraná e Minas Gerais. A economia sul-mato-grossense é focada na produção rural, indústria, extrativismo, turismo e prestação de serviços.

A agropecuária é uma atividade forte na região. Mato Grosso do Sul mantém um dos maiores rebanhos bovinos do país – sem contar que, como a região é coberta pela vegetação do pantanal, a qualidade alimentar do gado é bem melhor.

Lá, existe um local chamado de corredor bioceânico, que são saídas para os oceanos Atlântico e Pacífico, que beneficia a economia da região. Os produtos cultivados em terras sul-mato-grossenses são os agrícolas como a soja, o açúcar, o cacau, café, as frutas em geral, o arroz, o milho, a soja e outros. Há, também, a extração de madeira, látex, para a fabricação da borracha, castanha. Agora, fora da extração, tem carne e produtos industrializados.

O setor de serviços oferece o ecoturismo, devido a biodiversidade encontrada no famoso “pantanal mato-grossense”, que proporciona belas paisagens, atraindo turistas de todos os cantos. Existem muitos locais bonitos. E, se desejar, pode ir para o Paraguai também.

Distrito Federal

O Distrito Federal não possui altas taxas de produção agrícola, muito menos de produção pecuária. Esses elementos estão distribuídos em 8% de toda a economia do DF. A economia do Distrito Federal é, de acordo com o IBGE, baseada, 91%, no segmento de prestação de serviços.

São 40% dos moradores da capital, o total de pessoas que trabalham para o governo no serviço público. A economia do DF se baseia em alguns setores: o governo, as comunicações, as finanças, o entretenimento, a tecnologia, as indústrias, a construção civil, processamento de alimentos, fabricação de móveis, reciclagem, farmácia e imprensa.